JESUS

5 de junho de 2013

Você sabia? - Todo casal judeu desejava ter filhos de- " Bíblia responte"

judeuVocê Sabia?
Todo casal judeu desejava ter filhos. Na realidade, era esse o alvo do casamento. O casal desejava ser lembrado; só através de descendentes isto era assegurado. Morrer sem deixar descendentes podia levar a família toda a ser destruída, esquecida para sempre.
Em II Sm 14.4-7 lemos a respeito de uma viúva que tinha dois filhos. Estes entraram numa terrível briga e um matou o outro. Para fazer o filho culpado pagar por seu crime, os demais parentes insistiram em que ele fosse executado.
A mãe, porém, implorou ao rei que a vida do seu filho fosse poupada: "Assim apagarão a última brasa que me ficou, de sorte que não deixam a meu marido nome, nem sobrevivente na terra" II Sm 14.7.  
Mesmo hoje os árabes palestinos consideram anormal a vida sem filhos. Quando nasce o primeiro filho de um casal, o nome do pai é ampliado de sorte que o nome do bebê se torna parte do nome do pai. Por exemplo, um pai cujo nome do filho é "Daniel", passa a ser conhecido com "Abu Daniel", que quer dizer "Pai de Daniel".
E se um homem está casado há dois anos e sua esposa ainda não se engravidou, ele pode muito bem ser apelidado de "Pai de Ninguém".

A Bíblia Responde ;" OS DIAS DA CRIAÇÃO "

OS DIAS DA CRIAÇÃO
"Os dias da criação do mundo foram literalmente dias de vinte e quatro horas?" Realmente, muito se tem discutido sobre o significado da palavra dia nos primeiros versículos do livro de Gênesis. Para muitos, os dias da criação (Gn 1.1,13) são longos períodos, que. inclusive, devem coincidir com as eras geológicas. Outros, no entanto, interpretam esses dias como períodos de vinte e quatro horas.

Os que advogam a palavra dia como significando um longo período, afirmam que até o 3" dia (Gn 1.1.13) não existiam o Sol e a Lua. para regerem o tempo, definindo o dia e a noite, à semelhança de hoje. Os que declaram que os dias da criação compreendem um período de vinte e quatro horas apegam-se a Êxodo 20.11. Moisés se teria referido a dias de vinte e quatro horas aplicando-os à criação.
Em muitas referências bíblicas, a palavra dia ou "Yom" (heb.). tem vários significados. Por exemplo, "dia" 1.181 vezes; "hoje" 87 vezes; "eternamente" 18 vezes; "continuamente" 10 vezes; "idade" 6 vezes; "vida" 4 vezes; "perpetuamente" 2 vezes. Além disso, às vezes parecem compreender o período da criação, isto é, os seis dias (Gn2.4), o que dificulta, de fato, a compreensão exata do assunto.
O que é mais aceito pelos estudiosos desse assunto é que aí se refere a dia solar.
As seguintes referências sustentam o princípio de que os dias da criação, mencionados em Gênesis capítulo 1 e 2, são dias solares: a) cento e cinqüenta dias do Dilúvio: Gn 8.3; b) quarenta dias (espias): Nm 13.25; c) três dias (Jonas): Jn 1.17; d) quarenta dias depois da ressurreição de Jesus: At 1.3; e) seis dias (criação): Êx 20.9-11. Em todas as referências do Velho Testamento aqui mencionadas, a palavra "dia", no original está "yom" (hb), que significa, neste caso, dia solar. Em Atos aparece a palavra "hemera" (gr), que tem o mesmo significado. Todavia, existem outros importantes sentidos, como seja, um período de tempo que pode ser de curta ou de longa duração (Is2 e 4), ou um tempo mesmo (Gn 4.3; 26.8; Nm 20,15) ou um período inclusivo e compreensivo: Gn cap. 2; Dt cap. 10.
Destarte, a fim de esclarecer esta questão, apresentamos, ao caríssimo leitor, nove razões que levam alguns estudiosos da Bíblia a pensar que estes "yons", ou seja, dias, foram de 24 horas:
1. Cada um destes dias de Gênesis está dividido em períodos de luz e escuridão, exatamente como um dia solar. Alguns, entretanto, discutem baseados na convicção de que nos três primeiros dias da criação não havia sol, e que, por isso, não poderiam ser dias solares. Porém, existem dias no inverno em que não aparece a luz solar, e, além disso, há países onde a luz do
Sol não aparece por longos períodos, mas ainda assim dividem-se os dias em 24 horas.
2. Notamos que no 3º dia o grande mundo botânico nasceu, sendo este também dividido como os outros; mas, se acreditarmos que este foi um período geológico, como alguns admitem, de 500.000 anos de luz e seguido por 250.000 anos de trevas; perguntamos: Seria possível o mundo botânico sobreviver metade duma era geológica sem os raios do Sol?
  1. O texto hebraico implica numa espontaneidade de acontecimentos, que
rejeitam, de fato. a necessidade duma era para representar a palavra dia. Disse Deus: "Haja luz", e a luz existiu. Será que o Deus onipotente e plenipotenciário iria precisar de tantos séculos para realizar essa obra? Pedro esclarece-nos isso quando diz que um dia. para o Senhor, é como mil anos e mil anos como um dia: 2 Pe 3.8. Deus. pela sua Palavra, poderia ter feito todas as coisas num só dia, pois, para Ele, tempo não é impedimento.
4. Temos de convir em que Moisés, quase com certeza, se está referindo a dias solares de 24 horas, e não a dias geológicos, que os cientistas com seus determinados cálculos pretendem provar. Moisés certamente não estava procurando expressar-se em termos científicos, mas usou uma linguagem acessível à época.
  1. Nos manuscritos hebraicos, quando um número definido precede ou acompanha a palavra "yom". sempre indica um dia solar. Por que não aqui?
  2. Está em evidência o relato da própria Bíblia, especialmente tratando do estabelecimento do sábado, 79 dia: Êx 20. Portanto, se fôssemos dar crédito no que dizem alguns cientistas modernos, teríamos, também, de crer no mesmo período geológico para a criação de Adão e ainda em que Deus continua descansando até hoje.
Impossível!
7. Se aceitarmos a teoria de que cada um destes "dias" representa uma era geo-
lógica de 500.000 anos. como explicar, por exemplo, que Adão foi criado no sexto período e que Deus descansou no sétimo dia ou "era"? Adão estaria vivo depois ou foi expulso do jardim do Éden no oitavo dia? Que idade teria ele, então? a Bíblia declara- nos que Adão morreu com 930 anos. Porém, se seguirmos o raciocínio da geologia moderna ele teria 750.000 anos, quando foi expulso do jardim do Éden. Isto constitui um verdadeiro absurdo!
8. Não há razão de se exigir um período tão extenso para cada dia. A menos que acreditemos na teoria dos evolucionistas, porque somente deste modo precisaríamos crer nesses dias longos.
9. No versículo 3 de Gênesis não existe discrepância. Deus disse: "Haja luz" e a
luz existiu. Ademais, o hebraico ajuda-nos a entender qual o significado dessa expressão. O termo vem de uma tradução do hebraico: "Wa ye hi or". que dá a entender que foi um ato instantâneo. A palavra luz, no versículo 3 é "or" fheb). e seu corres- pondente é "phos" (gr). Já no versículo 14, temos a expressão "luminares", "maior" fheb). que significa literalmente um candeeiro, castiçal ou candelabro, ou seja, aquele que segura a luz ou depósito de luz.
Ademais, para provar a origem da luz no primeiro dia da criação (pois o Sol somente foi criado no quarto dia), temos, por exemplo, a "Aurora Boreal", do Pólo Nor- te; os "mares" que possuem elementos e minerais que dão brilho fosforescente, onde existem plantas, peixes, fungos marinhos, que têm este brilho. Um outro exemplo não menos importante é o "vagalume" que. sem dúvida, quebra todos os argumentos da ciência moderna, quando diz não existir luz sem calor; porém, confessam os próprios cientistas, o inseto luminoso, joga por terra a exigência da ciência, pois há luz sem calor. E finalmente, a "luz cósmica", que era desconhecida e desacreditada até os homens explorarem o espaço.
O nosso Planeta e Vênus, quando contemplados de longe, no espaço, parecem bolas de luz.
Do exposto, podemos dizer que essa incerteza por parte da ciência, em relação à criação do universo em nada afeta a veracidade da Palavra de Deus. Ele é o Criador de todas as coisas.
Categoria: A Bíblia Responde

"ESTUDO SOBRE A GENEALOGIA DE JESUS"

GENEALOGIA DE JESUS
"Descrevendo a genealogia de Jesus, Mateus escreve que Davi gerou a Salomão (Mt 1.6) e Lucas escreve que Davi gerou a Nata: Lc 3.31. Há contradição entre as duas passagens? Como se explica isso?"
São duas as correntes de interpretação mais aceitas entre os teólogos, mas a segunda nos apresenta mais detalhes probatórios. A primeira diz que Mateus dá a lista dos antepassados de Jesus como filho adotivo de José,
enquanto Lucas apresenta a sua lista dos antepassados de Maria, a mãe de Jesus. Notemos alguns pontos que dão grande valor a tal suposição: É certo que Maria foi da linhagem de Davi: At 2.30; Rm 1.3. Lucas, para acentuar a humanidade de Cristo, relata detalhadamente muitos dos eventos na vida de sua mãe, do seu nascimento, de sua meninice.
É natural, portanto, supor que Lucas, para cumprir seu propósito de acentuar a humanidade de Jesus, desse a sua genealogia segundo a carne.
O nome de Maria não aparece na genealogia de Lucas porque, conforme o  costume dos judeus de  não  incluir os nomes de mulheres  nas genealogias, foi necessário usar o nome de seu marido, em vez do nome dela. Apesar de Lucas dizer que José foi o "filho de Heli", Lc 3.23. Essas idéias parecem muito plausíveis, contudo nenhuma está fora de dúvida. Não podemos ter a certeza de que em Lucas 3.23 "o filho de Heli" que dizer "o genro de Heli".
A segunda corrente diz que as duas genealogias são, como consta, realmente de José, a descendência de Jesus, tanto em Lucas, como em Mateus, é considerada segundo o seu estado legal na família de José. O estado judicial de Jesus, como Filho de Davi, perante o mundo, dependia de sua genealogia como "filho de José".
O único alvo de Mateus é o de demonstrar o direito legal de Jesus ao trono, enquanto o propósito de Lucas é o de dar a própria linha da qual José nascera. Examinando a genealogia de Mateus, observamos que a linha real de Judá rompeu-se em Jeconias. Pela boca de Jeremias, o Senhor ordenou que Jeconias fosse privado de filhos e que ninguém da sua semente se assentasse no trono de Davi, nem reinasse mais em Judá: Jr 22.30. Os homens depois de Jeconias desprovidos de filhos,  são  os herdeiros  mais próximos,  como  também o  são  em 1  Crônicas 3.17. Olhando novamente para a lista em Mateus e Lucas ficamos certos desta conclusão. Os dois nomes que seguem, o de Jeconias, Salatiel e Zorobabel estão realmente transferidos da outra ge-nealogia (de Lucas), na qual consta que o pai de Salatiel foi realmente Neri, da família de Nata.
Tornou-se certo, portanto, que Salatiel, da família de Nata, irmão de Salomão, tornou-se herdeiro do trono de Davi, quando falhou a linha de Salomão, na pessoa de Jeconias. Assim Salatiel e seus descendentes foram transferidos, como "filhos de Jeconias" para a tábua genealógica real, segundo a lei judaica. (Vede Nm 27.8-11.) Depois as duas genealogias coincidem por duas, ou melhor, por quatro gerações. Então aparecem seis nomes em Mateus que não se acham em Lucas.
A seguir as duas listas concordam no nome de Nata (Mt 1.15; Lc 3.24) a quem são atribuídos dois filhos diferentes, Jacó e Heli; mas somente um é o mesmo neto e herdeiro, José, o marido de Maria, o reputado pai de Jesus, que se chama o Cristo.
A súmula do exposto é que tendo sido extinta a linha de Salomão em Jeconias, que morreu sem descendência, tornou-se Salatiel, da casa de Nata, herdeiro do trono de Davi, e desta forma entrou nas tábuas genealógicas como "filho de Jeconias". Lucas escrevendo para os gentios dá a tábua genealógica de Jesus Cristo, como filho legal de José, segundo seu nascimento. Mas Mateus escrevendo para os judeus, dá a lista dos herdeiros ao trono.
Categoria: A Bíblia Responde